Exemplos de
Mulher de meia porta
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Exemplos de Mulher de meia porta
1. Taverna
! acabai com essas cantilenas horrÃveis! Não vedes que as
es dormem ébrias, macilentas como defuntos? Não sentis que
ou os olhares da volúpia? — Cala-te, Johann! enquanto as
es dormem e Arnold — o louro, cambaleia e adormece murmura
bes, desgraçada, que os lábios da garrafa são como os da
: só valem beijos enquanto o fogo do vinho ou o fogo do amo
£o ao acaso das moléculas atraÃdas: o que era um corpo de
vai porventura transformar-se num cipreste ou numa nuvem de
do libertino, a taça na mão, a lascÃvia nos lábios, e a
seminua, trêmula e palpitante sobre os joelhos. — BlasfÃ
falsa e esquiva, que ela mente e embriaga como um beijo de
. — Bem! muito bem! é um toast de respeito! — Quero que
e chamou Baco o filho das coxas de um deus e do amor de uma
, e que nos chamamos melhor pelo seu nome — o vinho!... â€
de sonolenta se escondia no leito de nuvens. Uma sombra de
apareceu numa janela solitária e escura. Era uma forma bra
litária e escura. Era uma forma branca. — A face daquela
era como a de uma estátua pálida à lua. Pelas faces dela
nia das flores murchas da morte. Depois o canto calou-se. A
apareceu na porta. Parecia espreitar se havia alguém nas r
bre. No meu delÃrio passava e repassava aquela brancura de
, gemiam aqueles soluços e todo aquele devaneio se perdia n
suavÃssimo... Um ano depois voltei a Roma. Nos beijos das
es nada me saciava: no sono da saciedade me vinha aquela vis
era muito alta: talvez me cressem um ladrão. — É minha
que vai desmaiada... — Uma mulher!... Mas essa roupa bran
m ladrão. — É minha mulher que vai desmaiada... — Uma
!... Mas essa roupa branca e longa? Serás acaso roubador de
edo... — Não te lembras, Bertram, de uma forma branca de
que entreviste pelo véu do meu cortinado? Não te lembras
respondi que era uma virgem que dormia? — E quem era essa
, Solfieri? — Quem era? seu nome? — Quem se importa com
a perdição que não! Desde que eu próprio calquei aquela
com meus pés na sua cova de terra, eu vô-lo juro — guar
as, com os olhos de verde-mar fixos, falou: — Sabeis, uma
levou-me a perdição. Foi ela quem me queimou a fronte nas
contar-vos uma história que começa pela lembrança desta
... Havia em Cadiz uma donzela... linda daquele moreno das A
inda mais doce perdido no perfume dos cabelos soltos de uma
... Essa noite — foi uma loucura! foram poucas horas de so
. . . . . . . . . . Foi uma vida insana a minha com aquela
! Era um viajar sem fim. Ângela vestia-se de homem: era um
elos. Tornei-me um ladrão nas cartas, um homem perdido por
es e orgias, um espadachim terrÃvel e sem coração. . . .
a de sua filha, sem poder vingar-se. Depois enjoei-me dessa
. A saciedade é um tédio terrÃvel. Uma noite que eu jogav
demais… Um dia — era na Itália — saciado de vinho e
es eu ia suicidar-me A noite era escura e eu chegara só na
o, nem lhe ouvira palavras de cólera: era uma santa. Era a
do comandante. Entre aquele homem brutal e valente, rei bra
s olhos úmidos e os seios intumescidos de suspiros, aquela
me enlouquecia as noites. Era como uma vida nova que nascia
odos... Meu despertar foi a um grito de agonia... — Olá,
, taverneira maldita, não vês que o vinho acabou-se? Depoi
o pare o bastardo do mal! Toda aquela noite, passei-a com a
do comandante nos braços. Era um himeneu terrÃvel aquele
u terrÃvel aquele que se consumava entre um descrido e uma
pálida que enlouquecia: o tálamo era o oceano, a escuma d
s tábuas... Quando a aurora veio, restávamos cinco: eu, a
do comandante, ele e dois marinheiros… Alguns dias comemo
ta. Sentei-me a sombra de todos os sóis, beijei lábios de
es de todos os paÃses; e de todo esse peregrinar só trouxe
esse peregrinar só trouxe duas lembranças — um amor de
que morreu nos meus braços na primeira noite de embriaguez
ação de carne humana... Lancei os restos ao mar... Eu e a
do comandante passamos um dia, dois, sem comer nem beber...
ue vou revelar, porque é a história de um velho e de duas
es, belas como duas visões de luz. Godofredo Walsh era um d
u no quadro da galeria Barberini. Eu tinha quase a idade da
do mestre. Nauza tinha vinte e eu tinha dezoito anos. Amei-
à se passou nem o sei: quando a porta abriu-se de novo uma
lÃvida e desgrenhada apareceu com um facho na mão. A port
O raio da luz bateu em uma mesa. Junto estava uma forma de
com a face na mesa, e os cabelos caÃdos: atirado numa polt
asco vazio. Depois eu o soube — a velha da cabana era uma
que vendia veneno e fora ela decerto que o vendera, porque
o pó branco do copo parecia sê-lo... Ergui os cabelos da
, levantei-lhe a cabeça... — Era Nauza!... mas Nauza cadÃ
a existência libertina. Se o não lembrásseis, a primeira
das ruas pudera conta-lo. Nessa torrente negra que se chama
o... e depois eram as frontes que se expandiam e depois uma
passou a cavalo. VÃssei-la como eu, no cavalo negro, com a
bras... Isto no que se chama os poetas. Agora, no ideal, na
, o ressaibo do último romance, o delÃrio e a paixão da Ã
£o sei o que ouvi, nem o que vi; sei só que lá estava uma
, bela como tudo quanto passa mais puro à concepção do es
quanto passa mais puro à concepção do estatuário. Essa
era a duquesa Eleonora... No outro dia vi-a num baile... De
um criado, esse homem jurava que nessa noite gozaria aquela
: fosse embora veneno, ele beberia o mel daquela flor, o lic
clamaram que abrisse. Fechei a moça no meu quarto, e abri.
hora depois eu os deixava na sala bebendo ainda. A turvaçÃ
. . . . . Uma vez ao madrugar o gajeiro assinalou um navio.
hora depois desconfiou que era um pirata... Chegávamos cad
to de saudade! Morrem na embriaguez da vida as dores! Que im
m sonhos, ilusões desfeitas? Fenecem como as flores! José
que seguem as mortalhas do cólera! — O cólera! e que im
? Não há por ora vida bastante nas veias do homem? não bo
has da morte. Depois o canto calou-se. A mulher apareceu na
. Parecia espreitar se havia alguém nas ruas. Não viu a ni
a idéia perdida. . — Era o anjo do cemitério? Cerrei as
s da igreja, que, ignoro por que, eu achara abertas. Tomei o
erta com seu sudário como uma criança. Ao aproximar-me da
topei num corpo; abaixei-me, olhei: era algum coveiro do ce
da igreja que aà dormira de ébrio, esquecido de fechar a
. SaÃ. Ao passar a praça encontrei uma patrulha. — Que
ar e acudissem, corri com mais esforço. Quando eu passei a
ela acordou. O primeiro som que lhe saiu da boca foi um gri
e lhe saiu da boca foi um grito de medo... Mal eu fechara a
, bateram nela. Era um bando de libertinos meus companheiros
ssa mulher, Solfieri? — Quem era? seu nome? — Quem se im
com uma palavra quando sente que o vinho lhe queima assaz o
. . . . . . . . . . . . . . . Uma noite eu caÃra ébrio as
s de um palácio: os cavalos de uma carruagem pisaram-me ao
os dos que tremem e tiritam de susto como aquele que bate a
do nada... E eu, eu ria: era como o gênio do ceticismo naq
fora a igreja, quando Laura entrou no meu quarto e fechou a
: deitou-se a meu lado. Acordei nos braços dela. O fogo de
de rasto ao quarto de Laura... Atirou-me ao chão: fechou a
. Uma lâmpada estava acesa no quarto defronte de um painel.
ziguezagues do caminho. Por fim vi-a parar. O velho bateu a
de uma cabana: a porta abriu-se. Entrou. O que aà se passo
Por fim vi-a parar. O velho bateu a porta de uma cabana: a
abriu-se. Entrou. O que aà se passou nem o sei: quando a p
a abriu-se. Entrou. O que aà se passou nem o sei: quando a
abriu-se de novo uma mulher lÃvida e desgrenhada apareceu
lher lÃvida e desgrenhada apareceu com um facho na mão. A
fechou-se. Alguns minutos depois o mestre estava comigo. O
sa dava para a rua: saltei o muro: tudo estava deserto e as
s que davam para ele estavam também fechadas. Uma delas era
as era fraca: com pouco esforço arrombei-a. Ao estrondo da
que caiu só o eco respondeu nas salas. Todas as janelas es
na sala deserta. Cheguei então ao quarto de Nauza, abri a
e um bafo pestilento corria daÃ. O raio da luz bateu em um
¡bios borrifados de vinho e saciados de beijos... Mas que im
? Vos todos, que amais o jogo, que vistes um dia correr naq
. Tinha a cabeça tão quente e febril e ele a repousava no
l. A fraqueza era covarde: e demais, esse homem comprara uma
2. Mito
"A Mulher da Meia Noite Aparição na forma de uma
jovem e bonita, que encanta a todos e desaparece na porta d
mulher jovem e bonita, que encanta a todos e desaparece na
dos cemitérios. Eis um mito que ocorre nas américas e na
3. Perquiridor
quartos, ela respondeu que ia ver. Foi chamar a patroa. Uma
de meia-idade, gorda e de ar expedito, desceu as escadas, l
la respondeu que ia ver. Foi chamar a patroa. Uma mulher de
-idade, gorda e de ar expedito, desceu as escadas, lançou-l
o e despediram o carro. Uma criada desalinhada abriu-lhes a
e, quando eles perguntaram se havia quartos, ela respondeu